Sou desconfiada de tudo e de todos...
Não há na Terra alguém capaz de não errar comigo (bom, isso é o que eu penso).
Pra tudo isso existe uma explicação muito óbvia.
Já errei com algumas pessoas, e em contrapartida já erraram e MUITO comigo.
Cobrança divina pelos meus erros?
Sim, pode ser. Acredito e creio nisso.
Mas às vezes acho que a cruz que eu carrego é um tanto pesada demais para o meu pequeno tamanho.
É árduo, é doloroso.
Paguei caro e MUITO CARO pelos erros cometidos por mim e pelos demais.
Sim, pelos demais, porque na minha testa deve estar escrito OTÁRIA.
Acontece que para esse mal eu tenho um nome, chama-se: RANCOR!
Eu sou rancorosa demais!
Nunca esqueço o mal que me fazem ou me fizeram.
E pra isso eu também tenho um nome: IDIOTA!
Por que idiota?
Porque eu sempre escutei que devemos deixar o mal ir embora, devemos esquecer porque só assim podemos seguir nossa vida feliz e sorridente.
Bom, eu não sigo isso.
Sorrir?
Bom, meu sorriso nunca foi falso... mas em algumas diversas vezes, confesso, apagado.
Deixei, e deixei mesmo, muita gente levar grande parte da minha luz, grande parte da minha crença nas pessoas, grande parte do pouco que talvez ainda restasse.
Paguei pelos erros dos outros, fui amarrada ao poste e posteriormente fui crucificada.
Ah, alguém vai dizer que faço drama...
Sim, eu faço muito drama!
O drama que a vida me ensinou, a dramaturgia vem do meu conflito interno e quiçá um dia me abandone.
Eu não sou perfeita, não pretendo ser.
Sou capaz de cometer dois pecados capitais: Ira e Orgulho!!
E torna-se o meu mal, o meu erro, a minha tão pesada cruz.
Outrora eu disse que não me desespero com os erros que os demais cometem comigo. MENTIRA!
Desespero-me.
Sofro.
Choro demais.
Mas ultimamente choro na cama, como uma certa pessoa um dia me falou: "Chora na cama que é lugar quente!"
Essa pessoa muito tentou me ensinar, nada eu quis aprender, a exceção disso.
Porque isso foi a única frase sensata dita por aquela boca profana.
Isolei-me tão solenemente que poucas pessoas puderam perceber.
Não resta vazio, resta dor que constantemente ultrajo em pessoas não merecedoras de tamanho egoísmo resplandecente em minha pessoa.
Arrependo-me amargamente de muita coisa que eu fiz.
Pudera ter um relógio do tempo para voltar atrás...
Pudera ser diferente do que sou.
E a única constatação lógica que tenho disso tudo: Eu não queria ser quem eu sou!
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